O norte-americano Jude Sparks estava apenas brincando de se esconder quando encontrou um parente do mastodonte
Jude Sparks tinha apenas 9 anos quando fez uma importante descoberta arqueológica, no estado norte-americano do Novo México. Ao brincar de se esconder do irmão mais novo, o garoto tropeçou em algo com uma forma estranha.
"Pensei que era só uma coisa qualquer que você encontra por aí", disse Sparks em entrevista ao New York Times.
Sem saber muito bem o que era, a família pensou se tratar da ossada de algum animal como uma vaca ou um elefante. Quando chegaram em casa para comparar a foto que haviam feito com as imagens da internet, perceberam que era outra coisa.
Os pais de Jude avisaram imediatamente o professor de biologia da Universidade do Estado do Novo México, Peter Houde, que logo deu a sentença: "É algo muito raro de se encontrar". Tratava-se da ossada de um Stegomastodon, um animal que se parece com o também extinto mastodonte.
Houde estima que a criatura tenha vivido há cerca de 1,2 milhão de anos, e que a família deu sorte de visitar o sítio logo após uma forte tempestade ter exposto a ossada. Fósseis do tipo são tão frágeis que se desintegram assim que se tornam aparentes.
Comparada a dos dinossauros, a extinção do Stegomastodon é muito mais recente. Ele provavelmente conviveu com seres humanos nos últimos milhões de anos. O Tiranossauro Rex, por exemplo, viveu na era Mesozóica, que acabou há 66 milhões de anos.
A descoberta foi feita em novembro de 2016 e só agora as equipes conseguiram remover a ossada para deixá-la exposta na universidade. Agora com 10 anos, o garoto que gostava de dinossauros quando era mais novo, afirma que o interesse ressurgiu. "Não sou nenhum expert, mas acho que sei muitas coisas sobre isso", disse.
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