No ano em que a dama da inclusão, Dorina de Gouvêa Nowill, completaria 100 anos, a Fundação que leva o seu nome tem muitos motivos para comemorar. Afinal, o projeto idealizado por essa visionária abriga hoje a maior editora braille da América Latina, realiza inúmeros atendimentos por dia e ainda recebeu um Leão de Prata em Cannes com o inovador Lego Braille Bricks.
Justamente por isso, pela continuidade desse legado e como parte das comemorações, a Fundação Dorina Nowill para Cegos realiza, dia 10 de novembro, no restaurante Oliva Preta (Av. das Nações Unidas, 13.797 -- Cj Morumbi, Bl 2 e 3) sua já tradicional Feijoada do Bem.
Justamente por isso, pela continuidade desse legado e como parte das comemorações, a Fundação Dorina Nowill para Cegos realiza, dia 10 de novembro, no restaurante Oliva Preta (Av. das Nações Unidas, 13.797 -- Cj Morumbi, Bl 2 e 3) sua já tradicional Feijoada do Bem.
Com início ao meio dia, o evento beneficente é uma oportunidade de viabilizar a manutenção dos serviços prestados gratuitamente às pessoas com deficiência visual e suas famílias. “Além de saborear um prato delicioso e tipicamente brasileiro, os presentes vão poder ajudar a Fundação, contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que nos procuram”, explica Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina.
Quem adquirir os convites terão direito a uma cartela de bingo, além do cardápio completo: feijoada com carnes selecionadas e cozidas em baixa temperatura, arroz, couve manteiga, linguiça toscana, surpresa de banana, farofa especial, molho levemente picante e laranja. Para completar: água mineral com e sem gás, refrigerantes, sucos, cervejas e, claro, caipirinhas!
Sobre o Centenário de Dorina Nowill
Nascida em maio de 1919, na capital paulista, Dorina de Gouvêa Nowill ficou cega repentinamente, aos 17 anos, em consequência de uma doença não diagnosticada. A partir da perda completa da visão, ela começava a fazer história e a construir os pilares da instituição que, no futuro, levaria seu nome e sua causa. Dorina Nowill foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular no Brasil.
Posteriormente, viajou para os Estados Unidos, onde fez cursos de especialização na Michigan State Normal School e no Teacher's College. De volta ao país, percebendo a carência de livros em braille, criou a então Fundação para o Livro do Cego no Brasil, atual Fundação Dorina Nowill para Cegos, que iniciou suas atividades em 1946 com a produção e distribuição de publicações acessíveis por este sistema, dando início ao que hoje é uma das maiores imprensas braille do mundo em capacidade de produção. À frente do seu tempo, Dorina Nowill também foi responsável pela articulação e implementação de importantes políticas públicas nacionais, amplo espaço de fala e representatividade internacional, como sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em 1981.
Dorina Nowill faleceu em agosto de 2010, aos 91 anos, deixando um legado que permanece e segue adiante por meio dos colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários da instituição. Em 2019, celebramos o centenário dessa mulher, que desempenhou um importante papel na luta pela inclusão de pessoas com deficiência visual.
Dorina Nowill faleceu em agosto de 2010, aos 91 anos, deixando um legado que permanece e segue adiante por meio dos colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários da instituição. Em 2019, celebramos o centenário dessa mulher, que desempenhou um importante papel na luta pela inclusão de pessoas com deficiência visual.
4ª Feijoada do Bem
Data: 10/11/2019
Local: Restaurante Oliva Preta
Endereço: Av. das Nações Unidas, 13.797 -- Cj Morumbi, Bl 2 e 3
Horário: das 12 às 17h
Para mais informações, acesse:
www.fundacaodorina.org.br
Crédito de Conteúdo e Imagem: Fundação Dorina Nowill
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
Há mais de 70 anos, A Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha para que crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional. Responsável por um dos maiores parques gráficos de braille no mundo com capacidade de impressão de até 450 mil páginas no sistema por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil. A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Contando com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual.
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