Em meio aos prédios, ao barulho e à agitação de Nova York, desponta um jovem artista revolucionário, filho de pai haitiano e mãe porto-riquenha: Jean-Michel Basquiat. Como um cometa, em cerca de sete anos, ele se consolida como o primeiro artista moderno negro a levar sua arte para diversos países do mundo. O documentário inédito e exclusivo “De Volta a Basquiat” conta sua história meteórica: na TV, através do Curta!, e no streaming, através do Curta!On – Clube de Documentários.
Valendo-se de depoimentos íntimos de pessoas que conheceram o artista e acompanharam sua carreira de perto, o filme, dirigido por Pierre-Paul Puljiz, narra as suas trajetórias pessoal e, principalmente, profissional. Com apenas 15 anos, Basquiat começava a expressar sua arte e seus sentimentos em muros, por meio de grafites que ele assinava com o pseudônimo de “Samo”, e, desde então, já chamava atenção. Era notório que ali havia um talento fora do comum.
Basquiat foi se tornando cada vez mais conhecido: passou a ser convidado para programas de TV, participou de um filme, começou a vender seus primeiros quadros e a se firmar na cena da arte nova-iorquina com um estilo único, que mesclava o literário com o pictórico. Tal como a cidade, sua vida foi bastante atribulada, entre uma dedicação intensa à pintura, relações conflituosas e abuso de drogas.
O estrelato veio rápido. Em um intervalo de cerca de um ano, ele se tornaria milionário, venderia mais quadros do que conseguia pintar e estamparia as capas das revistas mais conceituadas dos Estados Unidos. Entre as diversas pessoas que conheceu nesse período, estava Andy Warhol, com quem desenvolveu uma parceria que marcou a história da arte: eram duas gerações que se complementavam.
Outro momento importante registrado pelo documentário é o encontro de Basquiat com suas origens africanas, através de viagens ao continente e do intercâmbio cultural entre ele e artistas africanos, como Ouattara Watts, natural da Costa do Marfim. No entanto, sua vida continuava a ser impactada pela depressão e pelo vício, até que em agosto de 1988, Basquiat foi encontrado morto por overdose de heroína.
“Hoje em dia falamos de globalização, mas Jean-Michel já falava disso. (...) Jean é a ponte entre todas essas culturas e quanto mais vamos em direção a outras culturas, mais nos enriquecemos. Por isso, para mim, Jean foi a chave para o futuro”, diz Ouattara, emocionado.
A estreia é na Terça das Artes, 22 de novembro, às 23h.
A Revista Nós e outros Olhos apoia a Cultura e incentiva ações como esta!
Propague a cultura você também... Isso só faz o bem!
Saiba mais em: http://www.canalcurta.tv.br
Crédito de Conteúdo e Imagem: Canal Curta
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário